20080412

O Papel, o Vento, e a consciência.

Ontem eu tava encostado na janela com um papel na mão. Com preguiça de caminhar até o lixo mais próximo, e para não me sentir culpado de joga-lo na rua, coloquei ele no cantinho da janela pelo lado de fora, afim de que um vento o levasse... assim pensando que amenizaria a minha culpa, porque no caso a culpa seria do vento obviamente.
Hoje eu tava encostado na janela observando a babilônia. Viajando nos pedestres, e no trânsito tenso da cidade, me dei conta de que o papel ainda estava lá, no mesmo cantinho do lado de fora da janela... admirado pela força, perseverança, e persistência do papel, peguei o "branquelo" e rumei no lixo.